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Arteterapia

"Arte é a expressão mais pura que há para a demonstração do inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é sensibilidade, criatividade, é vida." Jung

           Em vários escritos de Jung, encontramos que ele utilizava desenhos livres e outras técnicas artísticas durante o processo terapêutico. Ele acreditava que o homem poderia organizar seu caos interior através do processo criativo fazendo aflorar aspectos inconscientes, através da linguagem símbólica, de forma organizada através de pintura, modelagem, música, dança, etc. Isto é dar concretude às imagens de seu interior, podendo resultar daí a transformação interna e melhorar sua relação com o seu ambiente.

  Criatividade é o que faz o homem sentir-se vivo. Ela  abre a mente e faz o espírito voar alto. Criatividade e sensibilidade fazem parte do potencial humano, e vão se revelando e desabrochando nos múltiplos encontros com a vida. Um homem pleno e saudável é um homem criativo.

  A Arte pode orientar o desenvolvimento da criatividade e auxiliar na manifestação das necessidades do individuo. É troca de energia entre o criador e o objeto criado.

A Arteterapia utiliza essencialmente recursos artísticos com finalidade terapêutica.

        O recurso expressivo é um veículo importante para a comunicação e a expressão, principalmente quando há dificuldades na verbalização. É útil no trabalho com a imaginação e o inconsciente; os produtos artísticos são prazerosos, concretos e podem ser examinados depois de prontos. Não há preocupação com produtos finais esteticamente agradáveis a serem julgados segundo padrões externos. Não há necessidade de habilidades específicas.

         A  Arteterapia pode ter como objetivo explícito favorecer o auto conhecimento através da exploração das fantasias, idéias, sonhos, propósitos e do imaginar. É um brincar. Um brincar que leva o homem a construir, perceber, seu mundo interno e externo. Leva ao desenvolvimento do seu lado criativo como resultado final. Leva à saúde.

        Segundo S. Langer, a expressão humana pode ser compreendida como sendo sempre simbólica, verbal ou visual. E, assim foi desde a época das cavernas até nossos dias. A pintura, a escultura e a arte tradicional tiveram essa qualidade e exerceram essa potencialidade humana de expressividade. Com o cinema, a televisão e a criação de imagem pelo computador observamos uma mudança: a cultura passa a ser mais veiculada pela imagem do que pela palavra. Não cabe aqui a discussão sobre símbolos verbais e não verbais, mas, apenas saber que para as outras linguagens ou seja, em muitas outras formas de expressão existe um campo simbólico e  que este não se reduz à linguagem verbal.   É com o simbólico que trabalhamos na Arteterapia.   

"O uso da arte como terapia implica que o processo criativo pode ser um meio tanto de reconciliar conflitos emocionais, como de facilitar a auto percepção e o desenvolvimento pessoal." Carvalho, M.

 As atividades expressivas podem ter aplicação curativa e preventiva, e serem utilizadas em "diferentes contextos, aliados à especificidade da área de formação e atuação de cada profissional

(saúde, artes, educação), respeitando os limites e as atribuições específicas de cada uma delas [..]" (Bernardo,1999)



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